terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Estudo Diário - Levando os fardos dos outros

Além de restaurar os caídos, que outras instruções Paulo deu aos cristãos na Galácia? Gl 6:2-5; Rm 15:1; Mt 7:12

A palavra grega traduzida como “carga” em Gálatas 6:5 é baros. Ela se referia literalmente a um grande peso ou carga que alguém tinha que carregar por uma longa distância. No decorrer do tempo, no entanto, se tornou uma metáfora para qualquer tipo de problema ou dificuldade, como o fardo de uma longa jornada de trabalho em um dia quente (Mt 20:12). Embora o contexto imediato da ordem de Paulo de “[levar] as cargas uns dos outros” certamente incluísse as falhas morais dos irmãos mencionadas no verso anterior, o conceito de carregar os fardos, que ele tinha em mente, era muito mais amplo. As instruções de Paulo revelam várias noções espirituais sobre a vida cristã que não devem ser menosprezadas.

Primeiramente, como observou Timothy George, “todos os cristãos têm fardos. Nossos fardos podem ser diferentes em tamanho e forma e podem ser de natureza variada, dependendo da ordem providencial de nossa vida. Para alguns, é o fardo da tentação e as consequências de uma falha moral, como está em Gálatas 6:1. Para outros, pode ser doença física, distúrbio mental, crise familiar, falta de emprego, opressão do demônio, ou uma série de outras coisas; mas nenhum cristão está isento de fardos” (Galatians, p. 413).

Em segundo lugar, Deus não pretende que carreguemos sozinhos todos os nossos fardos. Infelizmente, muitas vezes estamos muito mais dispostos a ajudar os outros a levar seus fardos do que a permitir que os outros nos ajudem a carregar os nossos. Paulo condenou essa atitude de autossuficiência (Gl 6:3) como orgulho humano, quando nos recusamos a admitir que também temos necessidades e fraquezas. Esse orgulho não apenas nos priva do conforto dos outros, mas também impede os outros de cumprir o ministério que Deus os chamou a realizar.

Finalmente, Deus nos chama a levar as cargas dos outros, porque é através das nossas ações que o conforto de Deus se manifesta. Esse conceito está fundamentado no fato de que a igreja é o corpo de Cristo. Um exemplo disso está nas palavras de Paulo: “Porém Deus, que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito” (2Co 7:6). Observe que “o consolo divino não foi dado a Paulo na sua oração pessoal e espera pelo Senhor, mas por meio do companheirismo de um amigo e pelas boas notícias que ele trouxe”.

“A amizade humana, na qual levamos as cargas uns dos outros, faz parte do propósito de Deus para Seu povo” (John R. W. Stott, The Message of Galatians , p. 158).

O que impede você de procurar ajuda? Seria orgulho, vergonha, falta de confiança ou senso de autossuficiência? Em caso de necessidade, por que não procurar uma pessoa de confiança para compartilhar seus fardos?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Natal com JESUS

Vivemos numa sociedade individualista, competitiva, onde estamos sempre a correr para conseguir realizar tudo que nos é exigido, não temos tempo para olhar, sorrir, cumprimentar os outros ao nosso redor, onde ás vezes não conhecemos nossos próprios vizinhos, e não conseguimos perceber quando alguém próximo ou distante necessita de uma simples palavra de conforto. Contudo, há uma data no ano, em que parece que tudo muda, nos tornamos mais sensíveis aos outros, fazemos doações, oferecemos presentes e procuramos contactar com aqueles que há muito tempo já não falamos, este dia é o natal.
O natal é uma data que desperta nas pessoas sentimentos de carinho, devoção, amor, compaixão, solidariedade, altruísmo e esperança. Este dia faz-nos lembrar do nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo, que foi nosso maior exemplo de amor e altruísmo pela humanidade. Através de Jesus, nós seres humanos pecadores, outrora perdidos pela nossa condição, tivemos uma nova esperança de salvação e de vida eterna. E o que nós cristãos estamos a fazer para demonstrar este Jesus aos outros? Será que neste natal, estamos tão preocupados com os presentes que vamos dar aos nossos queridos, com as roupas que vamos usar, com o cardápio para a ceia, que estamos a esquecer de levar um pouco de esperança aos outros, que estão sedentos para preencherem o vazio que só pode ser curado pelo nosso Senhor e Salvador.
O Natal com Esperança é deixarmos de nos preocupar com coisas temporárias e finitas, e nos centrarmos mais nas necessidades do nosso próximo. Como seria bom se cada um de nós fizesse um compromisso com Deus de entregar revistas, folhetos nas ruas, nos hospitais, nos asilos, de enviar e-mails com mensagens de um Salvador que esta de braços abertos a espera de cada um, porque para Deus todos nós somos importantes e únicos, somos a sua criação. É prazeroso e saudável oferecer e receber presentes, ir as compras, confraternizar com a família, mas não é o mais importante. O que nos faz verdadeiramente felizes é a presença de Jesus em nosso coração, na nossa vida diária, nos nossos lares.
É muito bom que estes sentimentos de amor e solidariedade ao próximo sejam despertados nesta data, no entanto, seria maravilhoso se estes fossem estimulados todos os dias. A nossa sociedade não teria tantos casos de depressão, suicídio, solidão, discriminação, violência e pobreza se fossemos mais abnegados e cumpríssemos o nosso papel como representantes de Cristo de levarmos aos outros a real esperança que é Jesus.
O Natal com Esperança somente será possível se deixarmos que Deus nos oriente acerca do que podemos fazer para minimizarmos a dor e o sofrimento de alguém. O mundo precisa de pessoas, que façam o possível, mesmo que pareça pouco, pelos outros. Pare um pouco, e observe ao seu redor, pode haver alguém muito próximo a precisar da sua ajuda, do seu amor, do seu conforto, do seu sorriso.Com certeza há alguém que necessita ouvir de Jesus. Por isso, faça a sua parte, porque certamente este natal será melhor.

Por Sara Lopes

Estudo Diário - Cuidado com a tentação

“Disse Natã a Davi: Tu és o homem” (2Sm 12:7).

A seriedade das palavras de Paulo em Gálatas 6:1 – guardar nossa vida para que nós também não entremos em tentação – não deve ser menosprezada. Uma indicação da urgência e interesse pessoal por trás do conselho de Paulo pode ser vista em sua maneira de fazer o apelo. A expressão traduzida por “olhando por ti mesmo” (RC) ou “guarda-te” (RA) significa literalmente “considerar cuidadosamente” ou “prestar cuidadosa atenção a” (Rm 16:17; Fp 2:4). Então, o que Paulo disse literalmente foi: “mantenha um olhar atento sobre si mesmo” para que o pecado também não o pegue de surpresa. Para realçar essa advertência, Paulo mudou da segunda pessoa do plural (“vós”) na primeira metade de Gálatas 6:1 para a segunda pessoa do singular (“guarda-te”) na última metade do verso. Esta não era uma advertência geral que se aplicava a toda a congregação; era uma advertência pessoal, dirigida a cada indivíduo dentro da igreja.

Paulo não identificou explicitamente a natureza da tentação contra a qual ele advertiu os gálatas com tanta firmeza. Talvez ele não tivesse uma transgressão específica em mente, mas estivesse simplesmente se referindo ao perigo de cometer o mesmo pecado, não importando qual fosse, do qual eles estivessem tentando restaurar outra pessoa. Ao mesmo tempo, suas palavras em Gálatas 5:26 contra a atitude de se tornarem “presunçosos” (NVI) sugere que ele os estivesse advertindo contra a ideia de que eram, de alguma forma, espiritualmente superiores àqueles aos quais estavam restaurando.

2. Por que Paulo precisou advertir os gálatas contra o orgulho espiritual? 1Co 10:12; Mt 26:34; 2Sm 12:1-7

Um dos maiores perigos para a caminhada cristã é o sentimento de orgulho espiritual, que nos faz pensar que somos, de alguma forma, imunes a cometer certos tipos de pecado. O fato preocupante é que todos temos a mesma natureza pecaminosa, que está em oposição a Deus. Assim, sem o poder da restrição do Espírito de Deus, poderíamos nos entregar a quase qualquer pecado, se as circunstâncias fossem convenientes. Essa consciência da nossa verdadeira identidade fora de Cristo pode nos impedir de cair no pecado da justiça própria e nos tornar mais solidários com os que erram.

Quantas vezes você condenou os outros (talvez apenas em seu coração) por terem cometido pecados que, um dia, você também cometeu?

Estudo Diário - Restaurando os caídos

Embora Paulo tivesse elevadas expectativas para a natureza da vida cristã (Gl 5:16), seu conselho aos cristãos em Gálatas 6:1 também apresenta a realidade de forma restauradora. Os seres humanos não são perfeitos, e nem mesmo os cristãos mais dedicados são imunes a erros. Em grego, as palavras de Paulo em Gálatas 5:16 indicam que ele estava imaginando uma situação ideal que possivelmente aconteceria na igreja, em algum momento. Mas Paulo deu aos gálatas a orientação prática sobre a maneira de lidar com situações difíceis quando elas surgissem.

1. Como os cristãos devem reagir se um irmão cair em algum comportamento pecaminoso? Gl 6:1; Mt 18:15-17

Para sermos beneficiados pelo conselho de Paulo em Gálatas 6:1, precisamos entender exatamente o tipo de situação que Paulo tinha em mente. A questão girava em torno de duas palavras usadas na primeira metade da frase. A primeira palavra é apanhado (NTLH) ou surpreendido (NVI). Significa literalmente “ser descoberto, surpreendido ou pego de surpresa”. O contexto e diferentes nuances associados com essa palavra sugere que Paulo tinha dois aspectos em mente. Não se referia apenas a um cristão que “apanha” um irmão em algum ato de pecado, mas também ao processo pelo qual uma pessoa é “surpreendida” por um comportamento (Pv 5:22) que, na melhor das circunstâncias, ela preferiria evitar.

A probabilidade de que a transgressão que Paulo mencionou não fosse deliberada é evidente pela linguagem que ele usou. A palavra traduzida por “falta” (RA) ou “pecado” (NIV), que vem da palavra grega paraptoma, não se referia a um pecado deliberado, mas a um erro, um tropeço, ou um passo em falso. Este último, em particular, faz sentido à luz dos comentários anteriores de Paulo sobre “andar” no Espírito. Embora isso de modo nenhum desculpe o erro da pessoa, torna claro que Paulo não estava lidando com um caso de pecado obstinado (1Co 5:1-5).

A resposta adequada em tais circunstâncias não deve ser a punição, condenação ou exclusão, mas a restauração. A palavra grega traduzida como “restaurar” (NVI) ou “corrigir” (RA) é katartizo e significa “consertar” ou “pôr em ordem”. No Novo Testamento ela é usada no sentido de “consertar” redes de pesca (Mt 4:21), e descreve o processo de restauração de um osso quebrado, sendo um termo médico na literatura grega. Da mesma forma que não abandonaríamos um irmão cristão que caísse e quebrasse uma perna, como membros do corpo de Cristo, devemos bondosamente cuidar de nossos irmãos e irmãs em Cristo que podem tropeçar e cair, enquanto andamos juntos no caminho para o reino de Deus.

Em vez de praticar Mateus 18:15-17, por que tantas vezes falamos mal da pessoa, permitindo que nossa irritação cresça contra ela ou até planejemos uma vingança?

Estudo Diário - O Evangelho e a Igreja

VERSO PARA MEMORIZAR: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6:10).

Leituras da semana: Gl 6:1-10; Mt 18:15-17; 1Co 10:12; Rm 15:1; Jo 13:34; Lc 22:3

Alguns produtores de batata decidiram guardar as maiores batatas para si mesmos e plantar as menores batatas, como sementes. Depois de algumas colheitas insatisfatórias, eles descobriram que a natureza havia reduzido suas colheitas de batata ao tamanho de bolas de gude. Com esse desastre, os agricultores aprenderam uma importante lei da vida.

“Eles não poderiam reter para si mesmos as melhores coisas da vida e utilizar as sobras para semente. A lei da vida decretou que a colheita seria o reflexo do plantio.

“Em outro sentido, plantar batatas pequenas ainda é uma prática comum. Tomamos as grandes coisas da vida para nós mesmos e plantamos as sobras. Esperamos que, por alguma estranha reviravolta das leis espirituais, nosso egoísmo seja recompensado com altruísmo” (International Student Fellowship Newsletter [Boletim da Sociedade Internacional de Estudantes], março de 2007).

Paulo aplicou esse princípio em Gálatas 6:1-10. Em lugar de membros que “se mordem e se devoram uns aos outros” (Gl 5:15, NVI), a igreja deve ser um lugar em que o Espírito nos leve a colocar os outros antes de nós mesmos. Entender que somos salvos pela graça deve nos tornar humildes, mais pacientes e compassivos em nossa maneira de tratar os outros.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O caminho para a Victória

Embora sempre aconteça um angustiante conflito entre a carne e o Espírito no coração de cada cristão, a vida cristã não precisa ser dominada pela derrota, fracasso e pecado.

6. Segundo Gálatas 5:16-26, qual é a chave para ter uma vida em que o Espírito reine sobre a carne?

Gálatas 5:16-26 contém cinco verbos fundamentais que descrevem o tipo de vida na qual o Espírito reina. Em primeiro lugar, o cristão precisa “andar” no Espírito (v. 16). O verbo grego é peripateo, que significa literalmente “passear” ou “seguir”. Os seguidores do famoso filósofo grego Aristóteles passaram a ser conhecidos como peripatéticos porque eles seguiam Aristóteles em todos os lugares aonde ele ia. O fato de que o verbo está no presente do indicativo significa que Paulo não estava falando de uma caminhada ocasional, mas de uma contínua experiência diária. Além disso, uma vez que a ordem também é para “andar” no Espírito, isso implica que andar no Espírito é uma escolha que temos que fazer diariamente.

O segundo verbo é “ser guiado” (v. 18). Isso sugere que também precisamos permitir que o Espírito nos guie aonde devemos ir (Rm 8:14; 1Co 12:2). Nossa tarefa não é liderar, mas seguir.

Os próximos dois verbos aparecem em Gálatas 5:25. O primeiro é “viver” (zao em grego). Com o verbo “viver”, Paulo se referiu à experiência do novo nascimento, que deve marcar a vida de cada cristão. O uso que Paulo fez do tempo presente aponta para a experiência do novo nascimento, que deve ser renovada diariamente. Conforme o que Paulo escreveu, desde que vivemos pelo Espírito, também precisamos “andar” pelo Espírito. A palavra traduzida como “andar” é diferente da utilizada no verso 16. Aqui a palavra é stoicheo, um termo militar que significava literalmente “colocar em ordem”, “manter-se no mesmo passo”, ou “sujeitar-se”. A ideia aqui é de que o Espírito não apenas nos dá vida, mas também deve orientar diariamente nossa vida.

O verbo que Paulo usou no verso 24 é “crucificar”. Isso é um pouco chocante. Se devemos seguir o Espírito, precisamos tomar uma firme decisão de sacrificar os desejos da carne. Naturalmente, Paulo estava falando no sentido figurado. Crucificamos a carne alimentando nossa vida espiritual e matando de fome os desejos da carne.

Que mudanças e escolhas você deve fazer para alcançar as vitórias prometidas em Cristo, e que até hoje não conseguiu obter?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Estudo Diário - O fruto do Espírito

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei” (Gl 5:22, 23, NVI). Você acha que a obediência aos Dez Mandamentos reflete o fruto do Espírito, como está expresso nestes versos? Veja também Mt 5:21, 22, 27, 28; 22:35-40
Os Dez Mandamentos não são uma alternativa ao amor; eles ajudam a nos guiar na maneira pela qual devemos demonstrar o amor a Deus e à humanidade. Por mais que possa transcender à letra da lei, o amor não está em conflito com a lei. A ideia de que o amor a Deus e ao próximo anula os Dez Mandamentos faz quase tanto sentido quanto dizer que o amor pela natureza anula a lei da gravidade.

Além disso, em contraste com as quinze palavras que descrevem as obras da carne, o fruto do Espírito é descrito em nove virtudes graciosas. Estudiosos acreditam que essas nove virtudes estão organizadas em três grupos de três, mas quase não há consenso sobre o significado da sua ordem. Alguns veem no número três uma implícita referência à Trindade; outros acreditam que os três trios refletem as maneiras pelas quais devemos nos relacionar com Deus, com o próximo e, finalmente, com nós mesmos. Outros veem a lista como, essencialmente uma descrição de Jesus. Embora cada um desses pontos de vista tenha algum mérito, não devemos ignorar o ponto mais significativo, que é a importância suprema que Paulo dá ao amor na vida cristã.

Não é acidental o fato de que o amor aparece como a primeira das nove virtudes na lista de Paulo. Ele já havia destacado o papel central do amor na vida cristã em Gálatas 5:6, 13, e o tinha incluído em suas listas de virtudes em outros lugares (2Co 6:6, 1Tm 4:12; 6:11; 2Tm 2:22). Enquanto todas as outras virtudes aparecem também em fontes não cristãs, o amor é distintamente cristão. Tudo isso indica que o amor deve ser visto não apenas como uma virtude entre muitas, mas como a principal virtude cristã, que é a chave para todas as outras virtudes. O amor é o mais elevado fruto do Espírito (1Co 13:13; Rm 5:5), e deve definir a vida e as atitudes de todo cristão (Jo 13:34, 35), por mais difícil que seja, às vezes, demonstrar amor.

Quanta abnegação está envolvida no amor? Você pode amar sem renunciar a si mesmo? O que Jesus nos ensina sobre amor e abnegação?

Ministra das Finanças Australiana foi "pai" de uma menina




A ministra australiana das Finanças, Penny Wong, assumidamente lésbica, e a sua companheira Sophie Allouache foram mães pela primeira vez graças a um tratamento de inseminação artificial, noticiou a imprensa local.





 Allouache deu à luz Alexandra no domingo num hospital em Adelaide, no sul da Austrália. "É maravilhosa", disse a ministra australiana, que será reconhecida como a outra mãe de Alexandra e terá os direitos de um pai biológico segundo as leis aprovadas durante o anterior governo trabalhista de Kevin Rudd.

Penny Wong disse que o pai biológico da sua filha, que é amigo do casal, conhecerá Alexandra, mas não dará a conhecer a sua identidade, segundo o diário The Australian.

Wong, também senadora, foi uma das impulsionadoras no seio do Partido Trabalhista da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Austrália.

O casamento homossexual está legalizado em países como Portugal, Espanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Holanda, Islândia, Noruega, Suécia e África do Sul, bem como em vários estados norte-americanos.

Na Austrália é também reconhecido o direito dos homossexuais a criarem ou adoptarem conjuntamente menores.

Fonte: Jornal de Notícias

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um contrassenso evidente

Num local no norte de Portugal, famoso pelas suas belezas naturais que atraem milhares de pessoas todos os anos, existe uma via rodoviária principal que, a certo ponto, nos apresenta dois cartazes bem grandes, a ponto que qualquer pessoa que passe, por muito distraída que vá, acaba sempre por reparar neles.

Veja-os de seguida.

A questão é a seguinte: se alguém se alimenta da Palavra, não poderá ter o domingo como (suposto) dia do Senhor; se, por outro lado, o domingo é (sic) o dia do Senhor, então isso não é uma conclusão "alimentada" na Palavra...

Também interessante é este outro contrassenso: "um povo que produz os seus frutos", dirá que "o cristão não pode viver sem a missa dominical"?...

E assim se vai enganado o povo, quiçá a eles próprios... até um dia, que não está muito longe.

Fonte: http://otempofinal.blogspot.com/

Feliz Natal


Estudo Diário - As Obras da carne



Tendo introduzido o conflito que existe entre a carne e o Espírito, em Gálatas 5:18-26, Paulo discorreu sobre a natureza desse contraste, por meio de uma lista de vícios e virtudes éticas. A lista de vícios e virtudes era uma característica bem estabelecida tanto na literatura judaica quanto na greco-romana. Essas listas identificavam o comportamento a ser evitado e as virtudes a ser imitadas.

4. Examine cuidadosamente as listas de vícios e virtudes nas passagens abaixo. Quais são as semelhanças e diferenças entre as listas de Paulo em Gálatas 5:19-24 e as listas a seguir? Jr 7:9; Os 4:2; Mc 7:21, 22; 2Tm 3:2, 3; 1Pe 4:3; Ap 21:8

Embora Paulo estivesse bem consciente da lista de vícios e virtudes, existem diferenças significativas na maneira pela qual ele usou as duas listas em Gálatas. Em primeiro lugar, Paulo contrastou as duas listas, mas não se referiu a elas da mesma forma. Ele rotulou a lista dos vícios como “obras da carne” e a lista das virtudes como “fruto do Espírito”. Essa é uma distinção importante. Como James D. G. Dunn escreveu: “A carne exige, mas o Espírito produz. Enquanto uma lista respira uma ansiosa autoafirmação e frenética satisfação pessoal, a outra fala mais de preocupação pelos outros, serenidade, capacidade de recuperação e confiabilidade. Uma lista é caracterizada pela manipulação humana; a outra, pela capacitação divina ou pela atuação da graça, reforçando a ideia de que a transformação interior é a fonte da conduta responsável” (The Epistle to the Galatians [A Epístola aos Gálatas], p. 308).

A segunda diferença interessante entre as duas listas de Paulo é que a lista dos vícios é deliberadamente colocada no plural: “obras da carne”. “Fruto do Espírito”, no entanto, está no singular. Essa diferença pode sugerir que viver de acordo com a carne pode promover nada mais do que divisão, tumulto, discórdia e separação. Em contrapartida, viver no reino do Espírito produz o fruto do Espírito, que se manifesta em nove qualidades que promovem a unidade.

Nesse contexto, algumas pessoas afirmam que, seja qual for a crença de alguém acerca de Deus, isso realmente não importa, desde que a pessoa seja sincera. Nada poderia estar mais longe da verdade. A lista dos vícios, apresentada por Paulo, sugere o oposto: a crença pervertida sobre Deus leva a ideias distorcidas sobre o comportamento sexual, sobre religião e ética, resultando na degradação das relações humanas. Além disso, também podem levar à perda da vida eterna (Gl 5:21).

Examine a lista de “obras da carne”. Você considera cada uma delas como violação de um ou mais dos Dez Mandamentos?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Porque Deus proibiu o Consumo da Carne de Porco?


                                                        
Primeiramente vejamos a Origem do consumo da Carne de Porco.


“... No antigo Egito havia preconceito contra a carne de porco como alimento. O consumidor deveria purificar-se. Moisés proibiu o consumo de porco pelos hebreus. Havia uma razão sanitária: os porcos transmitiam tênias, triquinas e outros parasitas. A inspeção sanitária eliminou o perigo da transmissão. Os árabes, influenciados pelos hebreus, não comiam carne de suíno antes de Maomé. O Alcorão proibiu rigorosamente o seu consumo. Por isso não há porcos no Irão.
 
Mas os babilônios e os assírios muito apreciavam o porco. Faziam-no figurar em suas esculturas e baixos-relevos. Os gregos e, sobretudo os macedônios, eram grandes apreciadores da carne suína. Ao rei Felipe, e o seu filho Alexandre, o Grande, costumavam servir leitõezinhos assados em bandejas de ouro. Os gregos criavam suínos e os dedicavam a sacrifícios aos deuses Ceres, Martes e Cibeles. Para os habitantes da ilha de Creta, estes animais eram sagrados, sendo considerado o principal alimento de Júpiter, que segundo a lenda teria sido amamentado por uma porca. Durante o Império Romano, houve grandes criações e era apreciada sua carne em festas da Grande Roma e também pelo povo. Columela, Varão e Plínio, escrevendo sobre os suínos, ensinaram a criá-los. Catão acreditava que a prosperidade de um lar se avaliava pela quantidade de toucinho armazenada. Também entre os povos germânicos era um alimento muito procurado. Carlos Magno prescrevia para seus soldados o consumo da carne de suíno. Nesta época foram editadas as leis sálica e borgonhesa, que puniam com severidade os ladrões e matadores de porcos.
 

Vivendo pelo Espirito

VERSO PARA MEMORIZAR: “Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gl 5:16, NVI).

Leituras da semana: Gl 5:16-25; Dt 13:4, 5; Rm 7:14-24; Jr 7:9; Os 4:2; Mt 22:35-40

Um dos hinos cristãos mais amados é “Manancial de Toda Bênção” (Hinário Adventista, 214), de Robert Robinson. No entanto, esse compositor nem sempre foi um homem de fé. A morte do pai o deixou irado, e ele caiu na depravação e embriaguez. Depois de ouvir o famoso pregador George Whitefield, Robinson entregou a vida ao Senhor, se tornou um pastor metodista e escreveu esse hino que, originalmente, incluía os versos: “Oh, à graça quão grande devedor/Diariamente estou constrangido a ser!/Que Tua bondade, como uma corrente, prenda a Ti meu coração errante”.

Incomodado com as palavras sobre o desvio do coração do cristão, alguém mudou as palavras dessa estrofe: “Inclinado a adorar, Senhor, eu o sinto, inclinado a amar ao Deus a quem eu sirvo”.

Apesar das boas intenções do editor, as palavras originais descrevem com precisão a luta cristã. Como cristãos, temos duas naturezas, a carnal e a espiritual, e elas estão em conflito. Conquanto nossa natureza pecaminosa sempre esteja “propensa” a se afastar de Deus, se estivermos dispostos a nos render ao Seu Espírito, não temos que ser escravizados aos desejos da carne. Essa é a essência da mensagem de Paulo nos textos da lição desta semana.

Andar no Espírito


1. Leia Gálatas 5:16. O que o conceito de “andar” tem que ver com a vida de fé? Dt 13:4, 5; Rm 13:13; Ef 4:1, 17; Cl 1:10

Andar é uma metáfora tirada do Antigo Testamento que se refere à maneira pela qual uma pessoa deveria se comportar. Paulo, que era judeu, muitas vezes fez uso dessa metáfora, em suas cartas, para descrever o tipo de conduta que deve caracterizar a vida cristã. O uso que ele fez dessa metáfora provavelmente estivesse ligado também ao primeiro nome a ser associado com a igreja primitiva. Antes que os seguidores de Jesus fossem chamados cristãos (At 11:26), eles eram conhecidos simplesmente como seguidores do “Caminho” (Jo 14:6; At 22:4; 24:14). Isso sugere que, em uma época muito antiga, o cristianismo não era apenas um conjunto de crenças teológicas centralizadas em Jesus, mas era também um “caminho” de vida a ser “percorrido”.

2. De que forma a metáfora de Paulo sobre andar era diferente daquela encontrada no Antigo Testamento? Compare Êx 16:4; Lv 18:4; Jr 44:23 com Gl 5:16, 25; Rm 8:4

A conduta no Antigo Testamento não era definida simplesmente como “andar”, porém mais especificamente como “andar na lei”. Halakhah é o termo legal que os judeus usavam para se referir às regras e regulamentos encontrados tanto na lei quanto nas tradições rabínicas de seus antepassados. Embora Halakhah normalmente seja traduzida como “lei judaica”, na verdade a palavra tem por base o termo hebraico para “andar” e significa literalmente “a maneira de andar”.

Os comentários de Paulo sobre “andar no Espírito” não são contrários à obediência à lei. Ele não sugeriu que os cristãos devem viver de uma forma que transgrida a lei. É importante repetir: Paulo não se opôs à lei nem à obediência à lei.

O que ele combateu foi a forma legalista pela qual a lei estava sendo mal utilizada. A obediência genuína que Deus deseja nunca poderá ser alcançada por obrigação exterior, mas apenas pela motivação interior produzida pelo Espírito (Gl 5:18).

Como tem sido sua experiência de “andar no Espírito”? Como você faz isso? Que práticas em sua vida dificultam esse tipo de caminhada?

O conflito do cristão


3. “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.” Você tem experimentado a realidade difícil e dolorosa dessas palavras? Gl 5:17 (NVI); Rm 7:14-24

A luta que Paulo descreveu não é a luta de todo ser humano. Ela se refere especificamente ao “cabo de guerra” interior que existe no cristão. Visto que os seres humanos nascem em harmonia com os desejos da carne (Rm 8:7), é somente quando nascemos de novo pelo Espírito, que um conflito espiritual realmente começa a surgir (Jo 3:6). Isso não significa que os não cristãos nunca experimentam conflitos morais; eles certamente os experimentam. Mas, mesmo esse conflito, em última análise, é resultado da atuação do Espírito. A luta do cristão, no entanto, assume nova dimensão, porque o cristão tem duas naturezas que estão em guerra uma com a outra: a carne e o Espírito.

Ao longo da história, os cristãos têm ansiado por alívio dessa luta. Alguns têm procurado pôr fim ao conflito se retirando da sociedade, enquanto outros têm afirmado que a natureza pecaminosa pode ser erradicada por algum ato da graça de Deus. Ambas as tentativas estão equivocadas. Embora certamente possamos subjugar os desejos da carne pelo poder do Espírito, o conflito continuará de várias formas, até que recebamos um novo corpo na segunda vinda de Jesus. Fugir da sociedade não ajuda porque, não importa aonde formos, levaremos a luta conosco até a morte ou a até a volta de Cristo.

Quando Paulo escreveu em Romanos 7 sobre o conflito interior nos cristãos como impedindo-os de fazer o que querem, ele estava enfatizando a total extensão desse conflito. Visto que possuímos duas naturezas, estamos literalmente nos dois lados da batalha ao mesmo tempo. Nossa natureza espiritual deseja o que é espiritual e detesta o que é carnal. Nossa natureza carnal, no entanto, anseia as coisas da carne e se opõe ao que é espiritual. Sendo que a mente convertida, por si mesma, é muito fraca para resistir à carne, a única esperança que temos de subjugar a carne é tomar uma decisão diária de nos colocarmos ao lado do Espírito contra nossa natureza pecaminosa. Por isso Paulo insistiu tanto em que os cristãos decidissem andar no Espírito.

Com base em sua experiência da batalha entre essas duas naturezas, que conselho você daria para um cristão que esteja tentando resolver essa luta interminável contra si mesmo?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Jerusalém


Católicos gastam menos em missas

Celebrações ainda rendem cerca de 45 milhões de euros por ano

 Os católicos portugueses estão a mandar celebrar menos missas, pelas suas intenções particulares, situação que os párocos atribuem à crise que as famílias atravessam. Atendendo a essas dificuldades, os bispos optaram por manter, em 2012, o valor do estipêndio (preço da intenção) nos 10 euros, que tinha sido fixado em Janeiro de 2006.

"Ainda não é uma quebra muito acentuada, mas está a notar-se uma razoável diminuição do número de intenções", disse ao CM o padre Abel Costa, pároco de S. Cipriano, Ovadas, Freigil e S. Romão, no concelho de Resende.

Ainda assim, as mais de 900 mil missas que os párocos portugueses celebram por ano, muitas delas com várias intenções, rendem cerca de 36 milhões de euros. Juntando os números das capelanias e santuários, como Fátima ou S. Bento da Porta Aberta, conclui-se que o valor das intenções das missas em Portugal ascende a 45 milhões de euros por ano. 

Um pároco auferirá em missas cerca de 1500 € por ano, enviando para a diocese uma verba entre os oito e os doze mil euros. Os sacerdotes só podem ficar com o valor de uma intenção, devendo enviar o resto para os cofres da diocese.

Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Estudo Diário - Apontamentos da Semana


Lição 11 – Liberdade em Cristo

Pr. Matheus Cardoso
Editor-assistente dos livros do Espírito de Profecia
na Casa Publicadora Brasileira


Muitos cristãos imaginam que Paulo enfatizou a graça de Deus e a cruz de Cristo, mas relegou a lei ao segundo plano. No comentário desta semana, veremos como Paulo exaltou a obediência à lei de Deus.

Em Gálatas 1–3, existem vários textos “negativos” sobre a lei, em que o apóstolo explica que Cristo nos libertou de sua condenação. Mas, em Gálatas 5 e 6, Paulo falou sobre a vida cristã, guiada pelo Espírito Santo e que está em harmonia com a lei de Deus. Libertos da condenação da lei, nós estamos plenamente livres para obedecê-la (Rm 8:1, 3, 4). Essa é a “liberdade em Cristo”. Sendo que nesta semana começamos a estudar o capítulo 5, este é o momento oportuno de ver brevemente o que Paulo escreveu sobre a obediência à lei.

Paulo versus a teologia adventista?
De vez em quando encontramos duas posições extremadas quanto à guarda da lei, ou o ensino de Paulo sobre a lei. De um lado, há aqueles que afirmam corretamente que devemos ensinar sobre a obediência à lei, porque uma das características do povo de Deus no tempo do fim é a guarda dos “mandamentos de Deus” (Ap 12:17; 14:12). Mas, na prática, essas pessoas não examinam profundamente o que o Novo Testamento, especialmente Paulo, ensina sobre a lei. A verdade é que esse grupo parece ter receio de estudar algumas cartas desse apóstolo (especialmente Romanos e Gálatas) porque, inconscientemente, imagina que Paulo não exaltou a obediência como deveria.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Estudo Diário - As perigosas consequências do legalismo


A forma pela qual Paulo introduziu Gálatas 5:2-12 indica a importância do que ele estava prestes a dizer. “Prestem atenção!” (NTLH), “Ouçam bem” (NVI), “Eis que eu, Paulo, vos digo” (RC). Paulo não estava brincando. Pelo uso vigoroso das palavras “Prestem atenção”, ele não somente pediu toda a atenção de seus leitores, mas ainda lembrou sua autoridade apostólica. Ele queria que eles entendessem que, se os gentios se submetessem à circuncisão para ser salvos, os gálatas precisavam entender as consequências perigosas envolvidas em sua decisão.

3. Leia Gálatas 5:2-12. Qual foi a advertência de Paulo sobre a questão da circuncisão?

As primeiras consequências de tentar ganhar o favor de Deus submetendo-se à circuncisão era que isso obrigava a pessoa a guardar toda a lei. A linguagem de Paulo nos versos 2 e 3 inclui um interessante jogo de palavras. Cristo, disse ele, não lhes traria proveito (ophelesei); ao contrário, eles seriam obrigados (opheiletes) a cumprir a lei. Se uma pessoa quisesse viver de acordo com a lei, não poderia simplesmente escolher cuidadosamente os preceitos que desejava seguir. Era tudo ou nada.

Em segundo lugar, eles seriam “separados” de Cristo. A decisão de ser justificado pelas obras envolvia ao mesmo tempo uma rejeição do caminho de Deus para justificação em Cristo. “Você não pode obtê-la pelos dois caminhos. É impossível receber Cristo, reconhecendo assim que você não pode salvar a si mesmo, e depois receber a circuncisão, dizendo assim que você pode” (John R. W. Stott, The Message of Galatians [A Mensagem de Gálatas], Leicester, Inglaterra: InterVarsity Press, 1968, p. 133).

A terceira objeção de Paulo à circuncisão era que ela prejudicava o crescimento espiritual. Ele fez uma analogia de um corredor cujo progresso em direção à linha de chegada havia sido deliberadamente sabotado. Na verdade, a palavra traduzida como “impediu” (v. 7) era usada nos círculos militares para se referir à ação de “quebrar uma estrada, destruir uma ponte ou colocar obstáculos no caminho de um inimigo para deter seu avanço” (The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 978).

Finalmente, a circuncisão removia o escândalo da cruz. Como? A mensagem da circuncisão significava que a pessoa podia salvar a si mesma. Dessa forma, ela era lisonjeira para o orgulho humano. A mensagem da cruz, no entanto, era vergonhosa ao orgulho humano, porque o ser humano tinha que reconhecer sua total dependência de Cristo.

Paulo ficou tão indignado com essas pessoas por sua insistência sobre a circuncisão que disse que desejava que eles se castrassem com uma faca! Palavras fortes, mas o tom de Paulo simplesmente refletia a seriedade com que ele encarava essa questão.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Estudo Diário - A natureza da Liberdade Cristã

A ordem de Paulo para que os gálatas permanecessem firmes na liberdade não foi feita isoladamente. A afirmação de um fato importante a precede: “Cristo nos libertou”. Por que os cristãos deviam ficar firmes em sua liberdade? Porque Cristo já os havia libertado. Em outras palavras, nossa liberdade é o resultado do que Cristo já fez por nós.

Esse padrão de afirmação de um fato seguida por uma exortação é típico nas cartas de Paulo (1Co 6:20; 10:13, 14; Cl 2:6). Por exemplo, em Romanos 6, Paulo fez várias declarações indicativas da nossa condição em Cristo, como esta: “Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Ele” (Rm 6:6, NVI). Com base neste fato, Paulo pôde então anunciar a exortação imperativa: “Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais” (Rm 6:12, NVI). Esta era a maneira de Paulo dizer, essencialmente: “Torne-se o que você já é em Cristo”. A vida ética do evangelho não apresenta a responsabilidade de ter que tentar fazer coisas a fim de provar que somos filhos de Deus. Ao contrário, fazemos coisas porque já somos Seus filhos.

2. Do que Cristo nos libertou? Rm 6:14, 18; 8:1; Gl 4:3, 8; 5:1; Hb 2:14, 15

O uso da palavra liberdade para descrever a vida cristã é mais destacado nas cartas de Paulo do que em qualquer outro lugar no Novo Testamento. A palavra liberdade e seus cognatos ocorrem 28 vezes nas cartas de Paulo, em contraste com apenas 13 vezes em outros lugares.

O que Paulo quis dizer por liberdade? Em primeiro lugar, não se trata de um mero conceito abstrato. Não se refere à liberdade política, liberdade econômica, nem à liberdade de viver da maneira que nos agrade. Ao contrário, é uma liberdade fundamentada em nossa relação com Jesus Cristo. O contexto sugere que Paulo estava se referindo à liberdade da escravidão e da condenação de um cristianismo fundamentado na lei, mas nossa liberdade inclui muito mais. Ela inclui libertação do pecado, da morte eterna e do diabo.

“Fora de Jesus Cristo, a existência humana é caracterizada como escravidão: da lei, dos elementos do mal que dominam o mundo, do pecado, da carne e do diabo. Deus enviou Seu Filho ao mundo para quebrar o domínio desses senhores de escravos” (Timothy George, Galatians, p. 354).

Você se sente escravizado por alguma coisa? Memorize Gálatas 5:1 e peça a Deus que torne real em sua vida a liberdade que você tem em Cristo.

Estudo Diário - Cristo nos Libertou

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão” (Gl 5:1, NVI).

Como a ordem de mobilização de um líder militar para suas tropas vacilantes, Paulo ordenou aos gálatas que não submetessem sua liberdade em Cristo.

A impetuosidade e a veemência do tom de Paulo fazem com que suas palavras quase saltem da página para a ação. Na verdade, isso parece ser exatamente o que Paulo pretendia. Embora esse verso esteja ligado tematicamente ao que vem antes e depois dele, a forma repentina pela qual ele ocorreu e a falta de ligações sintáticas em grego sugerem que Paulo queria que esse verso se destacasse como um gigantesco painel de propagandas. Liberdade em Cristo resume todo o raciocínio de Paulo, e os gálatas estavam em perigo de abandoná-la.

1. Leia Gálatas 1:3, 4; 2:16 e 3:13. Quais são algumas das metáforas usadas nesses versos? Como essas figuras nos ajudam a entender o que Cristo fez por nós?

As palavras de Paulo, “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5: 1, NVI), podem sugerir que ele tivesse outra metáfora em mente. A redação dessa frase é similar à fórmula utilizada na sagrada libertação (alforria) de escravos. Pelo fato de que os escravos não tinham direitos legais, havia a crença de que uma divindade poderia comprar sua liberdade, e em compensação, o escravo, embora realmente livre, pertenceria legalmente ao deus. Evidentemente, na prática o processo era fictício; era o escravo que entregava o dinheiro à tesouraria do templo para obter sua liberdade. Considere, por exemplo, a fórmula utilizada em uma das quase mil inscrições encontradas no templo da sacerdotisa de Apolo, em Delfos, que datam de 201 a.C a 100 d.C: “Para a liberdade, Apolo, o deus do templo de Delfos, comprou de Sosibus de Amfissa uma escrava cujo nome é Niceia... No entanto, em troca da liberdade, Niceia, a escrava adquirida, se dedicou a Apolo” (Ben Witherington III, Grace in Galatia [Graça na Galácia], Grand Rapids, Michigan: William B. Eerdmans Publishing Company, 1998, p. 340).

Essa fórmula compartilha uma semelhança fundamental com as palavras de Paulo, mas há uma diferença básica. Na metáfora de Paulo, nenhuma ficção está envolvida. Nós não pagamos o preço da compra (1Co 6:20; 7:23). O preço era alto demais para nós. Éramos impotentes para alcançar por nós mesmos a salvação, mas Jesus entrou em ação e fez por nós o que não poderíamos ter feito (pelo menos não poderíamos, sem perder a vida). Ele pagou a penalidade pelos nossos pecados, assim nos libertando da condenação.

Considere sua vida. Você já pensou que poderia salvar a si mesmo? Quanto devemos ser gratos pelo que recebemos em Jesus?

Estudo Diário - Liberdade em Cristo

VERSO PARA MEMORIZAR: “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gl 5:13, NVI).

Leituras da semana: Gl 5:1-15; 1Co 6:20; Rm 8:1, 4; 13:8; Hb 2:14, 15

Em Gálatas 2:4, Paulo mencionou resumidamente a importância de proteger a “liberdade” que temos em Cristo Jesus. Mas o que Paulo queria dizer quando falou de “liberdade”, como ele fazia com tanta frequência? O que essa liberdade abrange? Até que ponto vai essa liberdade? Será que ela tem limites? Qual é a ligação entre a liberdade em Cristo e a lei?

Paulo abordou essas questões advertindo os gálatas de dois perigos. O primeiro era o legalismo. Os oponentes de Paulo na Galácia estavam tão envolvidos tentando ganhar o favor de Deus por seu comportamento que perderam de vista a natureza libertadora da obra de Cristo e a salvação que já tinham em Cristo mediante a fé. O segundo perigo era a tendência de abusar da liberdade que Cristo comprou para nós, caindo na licenciosidade. Os que apoiavam esse ponto de vista erroneamente acreditavam que a liberdade era contrária à lei.

Tanto o legalismo quanto a licenciosidade são contrários à liberdade, porque eles igualmente mantêm seus adeptos em uma forma de escravidão. Porém, o apelo de Paulo aos gálatas foi que eles se mantivessem firmes na verdadeira liberdade que era sua legítima propriedade em Cristo.