terça-feira, 10 de julho de 2012

Porque Não gosto da defessa da Homosexualidade...

O movimento em favor dos chamados direitos dos homossexuais parece seguir de vento em popa. De facto, podemos perceber que nos últimos anos essa intervenção conquistou muitas e importantes vitórias e têm avançado nos seus almejos bem mais do que em décadas anteriores. Creio que esta é apenas uma constatação de facto.

As televisões, revistas e salas de cinemas são ferramentas privilegiadas para a divulgação desta doutrina. Sofisticados mecanismos são executados para induzir a mensagem que a compõe. Até a Google decidiu agora levar a cabo uma campanha em países que não aceitam ou condicionam legalmente relações homossexuais.

O que sempre me intrigou e fez pensar, foi a reivindicação base, que já referi: os “direitos dos homossexuais”. Não sei se já o percebeu, mas trata-se de algo que, simplesmente, não existe.

Pergunto: que direitos tenho eu por ser heterossexual? Ao que sei, nenhum: todo e qualquer direito ou dever e obrigação que eu tenha da e para com a sociedade deriva da minha condição de ser humano, não por ser alto ou baixo, gordo ou magro, nortenho ou sulista, padeiro ou advogado, solteiro ou casado, branco ou negro...

Porque então, deveria eu reconhecer algum direito específico a alguém em razão da sua homossexualidade…?

Bom, para não dar azo a conclusões duvidosas, deixe-me ser bem específico: a resposta clara e evidente, ainda que os proponentes dessa causa não o saibam ou não se apercebam, é que todo este lóbi e ativismo intenta apenas justificar um erro, uma devassa, uma ignomínia, uma depravação, uma repugnância, uma abominação.

Não está baseado em algo que se possa fundamentar e defender debaixo de parâmetros lógicos, indiscutíveis e irrebatíveis quer do ponto de vista científico, moral, comportamental ou qualquer outro. E quando assim acontece, só resta uma saída: revestir o mal com bem, alterar valores e padrões de forma sistematizada, sistemática e massificada, para que pelo incansável método da exagerada repetição e imposição, o que estava mal passe a estar bem. Só porque sim.

O contraste não poderia ser maior: ao mesmo tempo que exigem respeito pelas suas posições, os defensores da homossexualidade não demonstram respeito algum por uma opinião divergente, que seja contrária às suas preferências e pretensões.

Quer um paralelo? Eu não gosto do catolicismo romano, acho-o a mais odiosa forma de religião que existiu, existe e seguramente existirá. Contudo, não posso querer que todos pensem como eu, tenho de abrir espaço ao livre e consciente pensamento e escolhas de cada pessoa, incluindo e principalmente aquelas que escolhem ser católicas e que têm todo o direito de pensar do Adventismo aquilo que eu penso do catolicismo. A única diferença é que não estaremos de acordo, na verdade, nos encontraremos nos antípodas um do outro. E, embora em desacordo, devemos respeitar isso no outro. E até o podemos discutir responsavelmente.

Aqui está a prova corporativista de que os agremiados da causa gay defendem não os homossexuais mas apenas e só a homossexualidade – se sustentam o seu ativismo na procura de uma sociedade mais justa e igual, então devem admitir que os seus oponentes usem argumentos como uma sociedade com mais moralidade, princípios e valores cristãos para exporem a sua posição.

Mas não, tudo quanto se lhe oponha deve ser silenciado, quando não ridicularizado. E é esta a sociedade livre e justa que querem propor? Quanto a mim, parece-me mais a sugestão de uma comunidade baseada na censura e repressão, muito típico de ditaduras como a Coreia do Norte, ou outras de tempos passados.

Há pessoas que querem ser homossexuais e querem defender a homossexualidade? Não estou de acordo, nem por um único momento, mas admito que cada um é livre de escolher a própria conduta e se manifeste e exiba como escolher. Mas exijo o mesmo para mim.


 O Tempo Final