segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Lista de Schindler X A Lista de Jesus





"Alegrem-se, [...] porque seus nomes estão escritos nos Céus." (Lucas 10:20)







 A Lista de Schindler foi considerado um dos melhores filmes da década de 1990. Oskar Schindler, dono de uma fábrica, pensava que seria suficiente fazer com que aqueles que trabalhavam com ele chegassem vivos até o fim da guerra. Mas mudou de ideia. Depois de presenciar a exterminação do gueto em que os judeus da Cracóvia eram forçados a viver, decidiu fazer uma lista de aproximadamente 1.100 judeus que deveriam ser enviados para a Checoslováquia.

Foi uma corrida contra o tempo. Ele passou a noite escrevendo o nome de todos os que queria salvar, preparando a famosa Lista de Schindler. Ter o nome na lista significava vida. Significava liberdade do sofrimento e do holocausto. Schindler teve que pagar uma soma para subornar o comandante de um campo de concentração, a fim de que ele permitisse que os judeus fossem para a Checoslováquia.

Há outra lista também com nomes de pessoas que deverão ser salvas. O nome dessas pessoas está escrito no livro da vida do Cordeiro. Esse livro é a Lista de Jesus. Ela não está limitada a 1.100 nomes. É uma lista não controlada por homens. Se fosse, não estaríamos lá. Para ter seu nome nessa lista, você não pode subornar ninguém para empurrá-lo para dentro na última hora.

Não sei como funciona o sistema de informações do Céu. Hoje, com um pendrive no meu chaveiro, levo livros e livros de informação. Apocalipse 20:12 fala que livros com informações sobre nossa vida serão abertos.

Amigo, um preço infinito, incalculável, foi pago por você. “Vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, [...] mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pe 1:18, 19).

Quando aceitamos Cristo como Salvador, nosso nome é escrito no livro da vida. Em Apocalipse 3:5, Deus promete: “O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do Meu Pai e dos Seus anjos.”

“Aos que O receberam, aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).

“Nela jamais entrará algo impuro, [...] mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21:27).

Nossa oração deve ser: “Senhor, por favor, conserva meu nome no livro da vida do Cordeiro.”

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Estudo Diário - Apontamentos da Semana

 Deus como Redentor

"Não foi com coisas corruptíveis ... que fostes resgatados,. . . mas com o precioso sangue de Cristo" (1ª Pedro 1:18, 19). "Vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto" (Efésios 2:13).
Resgatados pelo sangue. Aproximados pelo sangue.
Como o sangue resgata, ou como é que o sangue nos traz para perto de Deus? Fisicamente, o sangue de Cristo não foi diferente do que qualquer dos nossos. Ele era composto de glóbulos vermelhos e brancos, plaquetas e plasma.
Se Jesus tivesse morrido por um método sem derramamento de sangue, tal como envenenamento, ou enforcado, nós ainda seriamos "resgatados" e "aproximados" de Deus? Existe algum poder mágico ou místico no sangue literal de Cristo — o fluido correndo através das Suas veias — que nos permite ser resgatados ou chegarmos perto de Deus?
Ao nos aproximamos de Deus, se tivemos um frasco de sangue de Cristo para mostrar a Deus, isso desvia potenciais objeções que Deus possa ter para com a nossa condição pecadora e, assim, concede-nos a redenção — um passe para o céu? Ou será que o "sangue" de Cristo é uma representação da entrega da Sua vida?


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Jesus não é Religião...


Estudo Diário - O brado na Cruz





Nada é mais destrutivo para nossa compreensão da expiação de Cristo do que o sentimentalismo que passa pelo cristianismo em nossos dias (tudo na tentativa de adaptar o evangelho ao pensamento moderno). No entanto, devemos sempre reconhecer humildemente que nada que possamos dizer sobre Deus nunca poderá fazer justiça a Deus, especialmente quando consideramos a expiação. Devemos evitar a tentação de reduzir a morte de Jesus na cruz a apenas um “exemplo de amor altruísta”. Certamente foi isso, mas, considerando nossa condição de pecadores, seria necessário mais do que “um exemplo de amor altruísta” para nos redimir. Exigiria, em lugar disso, que Deus sofresse toda a força de Sua própria ira contra o pecado.

9. Qual foi o brado de Jesus na cruz? Como devemos entender essas palavras? Por que Jesus disse isso? Como esse impressionante grito nos ajuda a entender o preço da nossa salvação? Mt 27:46


“E agora, estava a morrer o Senhor da glória, o resgate da humanidade... Sobre Cristo, como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos. Foi contado como transgressor, a fim de nos redimir da condenação da lei... O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro... Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus que Sua separação houvesse de ser eterna... Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 752, 753).

Jesus dirigiu essa oração a “Deus” e não ao “Pai”, como Ele sempre tinha feito. Os brados de Cristo na cruz não foram uma demonstração exemplar de que Ele parecia sofrer, a fim de mostrar que nos ama. Não! Era Deus Se entregando à morte para que nosso destino não fosse determinado pela morte. Era o próprio Deus morrendo a morte da qual podemos ser poupados, a morte que, do contrário, o pecado traria a todos nós.

Três evangelhos registram que Jesus clamou em alta voz da cruz, enquanto estava morrendo. Esses altos brados são igualmente mencionados no livro de Hebreus: “Durante os Seus dias de vida na Terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, Àquele que O podia salvar da morte” (Hb 5:7, NVI). O “brado de desamparo” de Jesus é o clamor mais doloroso da Bíblia. Nos evangelhos, não existe nenhuma expressão que se iguale à de Jesus na cruz. Nessse brado temos um vislumbre do que o Senhor estava disposto a sofrer, a fim de nos trazer a salvação.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Igreja em 2012


Estudo Diário - Os Evangelhos e a Cruz




Apesar do impressionante milagre da encarnação de Cristo, Seus profundos ensinamentos e os milagres que realizou, esses não eram o foco central da vida de Cristo. Em vez disso, o que dominava o pensamento de Jesus era a entrega de Sua vida. Embora Seu nascimento e ministério fossem miraculosos, a grande missão da vida de Cristo era Sua morte.

Nos quatro evangelhos, vemos Jesus Se esforçando para preparar os discípulos para Sua morte iminente. No entanto, sua devoção a Jesus, juntamente com sua esperança de um Messias político, os impediu de compreender o que Jesus estava lhes dizendo.

8. Como Jesus descreveu Sua morte iminente? O que estava errado com o pedido de Tiago e João? Qual foi a resposta incisiva de Jesus? Mc 10:32-45


Na noite anterior à da Sua morte, Jesus celebrou a ceia da Páscoa com Seus discípulos. Então, deu instruções de que esse ritual deveria ser observado até que Ele voltasse novamente. Essa cerimônia de comunhão instituída pelo próprio Senhor é o único ato comemorativo autorizado pessoalmente por Jesus. Não é um memorial da encarnação, nem dos milagres, nem das parábolas, nem da pregação dEle, mas somente de Sua morte. Acima de tudo, o próprio Cristo desejava ser lembrado por Sua morte.

De fato, nos relatos dos quatro evangelhos acerca da vida do Messias, a grande ênfase foi colocada sobre a crucifixão e os acontecimentos em torno dela. O incrível milagre da encarnação é mencionado apenas por Mateus e Lucas. Apenas dois capítulos em cada um desses evangelhos registram a concepção e o nascimento de Cristo. Marcos e João omitem qualquer comentário sobre o nascimento de Cristo e começam seus evangelhos com Jesus adulto.

No entanto, os quatro escritores do evangelho decididamente enfatizam a última semana da vida de Cristo e, claro, Sua morte. Olhe rapidamente os evangelhos e observe a evidente ênfase em apenas alguns dias da vida de Cristo. A última semana da vida de Jesus, incluindo os eventos anteriores à Sua morte e a própria crucifixão, ocupa de um terço a quase metade de todos os relatos dos evangelhos. Cada leitor é “forçado” a prestar atenção no grande ato redentor de Deus.

Examine sua vida, com seu passado, erros e pecados. Honestamente, você acha que as obras, passadas ou presentes, poderiam expiar os pecados? Por que você deve focalizar a morte de Jesus em seu favor? Sem esse sacrifício, que esperança haveria na vida?

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Estudo Diário - Salvação em Isaías

Na famosa estrada de Emaús, Jesus ensinou aos dois discípulos entristecidos sobre a expiação a partir de “Moisés e todos os profetas” (Lc 24:27, NVI). Que materiais proféticos Jesus pode ter incluído em Seu estudo da expiação?

É muito provável que Isaías estivesse entre os profetas aos quais Jesus Se referiu.

6. Que detalhes ajudam a entender mais completamente a incrível expiação de Cristo, descrito como “Servo sofredor”? Is 53


Embora exista muita coisa nesse capítulo, um ponto que se destaca mais do que qualquer outro é o papel substitutivo do Servo sofredor. Observe que, em todas as vezes, Ele está pagando o preço pelos pecados dos outros. Frequentemente esse tema aparece, ensinando que a essência da salvação, da expiação, é a morte de Jesus em nosso favor. Como pecadores, transgredimos a lei de Deus; nada podemos fazer para nos justificarmos diante dEle. Todas as nossas boas obras não podem transpor o abismo que nos separa de Deus. A única maneira de nos salvar era Jesus pagar a penalidade em nosso lugar e, então, nos oferecer Sua perfeita justiça, que reivindicamos pela fé.

Se de alguma forma nossas obras tivessem algum mérito para nos justificar diante de Deus, Jesus não precisaria ter morrido por nós. O fato de que Ele morreu e de que a expiação exigiu nada menos do que Sua morte, deve ser prova suficiente de que não podemos obter a salvação por nós mesmos. Ao contrário, é inteiramente um dom da graça.

7. Que conceitos de Isaías 53 inspiraram Pedro em sua explicação sobre a morte expiatória de Cristo em nosso favor? 1Pe 1:19; 2:21-25


Isaías 53 apresenta, talvez, a mais clara explanação teológica da cruz, mostrando de forma inequívoca que, seja o que for que a cruz represente, isso significa Cristo morrendo em nosso favor, suportando em Si mesmo o castigo que merecemos.

Usando Isaías 53 como base, pense sobre as cenas finais da vida de Cristo. Tenha em mente que a pessoa descrita ali é nosso Deus, nosso Criador, uma parte da Divindade. Como podemos entender essa incrível verdade?