domingo, 23 de outubro de 2011

Estudo Diário 23-10-2011 - Os insensatos gálatas


1. Leia Gálatas 3:1-5. Resuma abaixo o que Paulo está dizendo a eles. Em que sentido podemos estar em perigo de cair na mesma armadilha espiritual, de começar bem e depois cair no legalismo?

Diversas traduções modernas têm tentado captar o sentido das palavras de Paulo no verso 1, sobre os gálatas “insensatos”. A palavra que Paulo usa, em grego, é ainda mais forte do que essa. A palavra é anoetoi, que vem da palavra para mente (nous). Literalmente, significa “estúpido”. Os gálatas não estavam pensando. Paulo não parou por aí: ele disse que, visto que eles estavam agindo de maneira tão insensata, ele queria saber se algum mágico havia lançado um feitiço sobre eles. “Quem os enfeitiçou?” Sua escolha de palavras aqui pode até sugerir que a principal fonte por trás da condição deles era o diabo (2Co 4:4).

O que deixou Paulo tão perplexo sobre a apostasia dos gálatas com relação ao evangelho foi que eles sabiam que a salvação é enraizada na cruz de Cristo. Eles não poderiam ter dúvidas sobre isso. A palavra traduzida como “representado” ou “exposto” (RC, RA) em Gálatas 3:1 significa literalmente “anunciado em cartaz”, ou “retratado”. Era usada para descrever todas as proclamações públicas. Paulo estava dizendo que a cruz era tão importante em sua pregação que os gálatas tinham, com efeito, visto o Cristo crucificado com os olhos da mente (1Co 1:23; 2:2). Em certo sentido, ele estava dizendo que, por suas acções, eles estavam se afastando da cruz.

Então, Paulo comparou a experiência dos gálatas com a forma pela qual eles, no começo, haviam experimentado a fé em Cristo. Para isso, ele fez algumas perguntas retóricas. Como eles haviam recebido o Espírito, ou seja, como eles haviam se tornado cristãos, no começo? E de uma perspectiva ligeiramente diferente, por que Deus havia dado o Espírito? Foi porque eles haviam feito algo para merecê-­Lo?

Certamente, não! Em vez disso, foi porque eles haviam acreditado nas boas-­novas do que Cristo já havia feito por eles. Tendo começado tão bem, o que faria com que pensassem que então eles tinham que passar a confiar em seu próprio comportamento?


Quantas vezes você pensou: “Estou me saindo muito bem”? “Sou um cristão bastante sólido, não faço isso, não faço aquilo...”? E então, mesmo de maneira subtil, você está pensando que é de algum modo suficientemente bom para ser salvo? O que há de errado com essa situação?

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