segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Papa pede respeito pela Liberdade de Culto




"Bento XVI recebeu hoje no Vaticano o novo embaixador da Holanda, pedindo respeito pela liberdade de culto e deixando críticas ao que classificou como “mentalidade antirreligiosa.
Essa liberdade não é ameaçada apenas por restrições legais nalgumas partes do mundo, mas por uma mentalidade antirreligiosa dentro de muitas sociedades, mesmo quando a liberdade de religião é protegida pela lei. É por isso que esperamos que o seu Governo seja vigilante, para que a liberdade religiosa e a liberdade de culto continuem a ser protegidos e promovidos, tanto na sua terra quanto no exterior", disse o Papa ao diplomata holandês, Joseph Weterings.
A Igreja Católica na Holanda conta com 4,26 milhões de fiéis, mais de 25% da população e é o maior “grupo religioso” no país, segundo dados do Vaticano, apesar da diminuição do número de batizados nas últimas décadas.


Bento XVI abordou também a questão da identidade da Santa Sé, afirmando que esta não é “um poder económico ou militar.


A sua voz moral exerce considerável influência à volta do mundo. Uma das razões para isso é precisamente o facto de a instância moral da Santa Sé não ser afetada por interesses políticos ou económicos ou coerções eleitorais de um partido político. A sua contribuição à diplomacia internacional consiste largamente em articular os princípios éticos que deveriam sustentar a ordem política e social e em chamar a atenção para a necessidade de ações para remediar as violações de tais princípios", referiu o Papa.


Segundo Bento XVI, a diplomacia da Santa Sé “não é conduzida por motivos confessionais ou pragmáticos, mas com base em princípios universalmente aplicáveis que são tão reais quanto os elementos físicos do ambiente natural”.


"Como uma voz para os que não têm voz, e defendendo os direitos dos indefesos, incluindo os pobres, doentes, não nascidos, idosos e os membros de grupos minoritários que sofrem injustas discriminações, a Igreja procura sempre promover a justiça natural”, acrescentou.


O Papa admitiu que os membros da Igreja “nem sempre vivem à altura dos parâmetros morais que ela propõe”, mas entende que isso não a impede de “continuar a exortar as pessoas para procurarem fazer o que está de acordo com a justiça”. (...)"



Fonte: Agência Ecclesia (negritos meus para destaque)
http://otempofinal.blogspot.com/

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